Nesta terça-feira, dia 25, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o informe semanal da dengue no Paraná. Foram registrados 4.954 novos casos e seis óbitos decorrentes da doença. Desde o início do período sazonal 2022/2023, que teve início em julho do ano passado, o estado contabiliza 131.270 casos confirmados e 106 óbitos.
Esse é o 48º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa. Os dados mostram que foram feitas 338.459 notificações, sendo 15.871 casos em investigação e 135.247 descartados. É alarmante constatar que, dos 399 municípios do Paraná, 322 apresentaram casos autóctones, ou seja, de pessoas que contraíram a doença localmente, e 391 tiveram notificações.
Os óbitos reportados neste último informe ocorreram em pacientes com idades entre 47 e 86 anos, e todos apresentavam algum tipo de comorbidade. As mortes foram registradas em diferentes municípios, a saber: Foz do Iguaçu (uma mulher de 74 anos), Três Barras do Paraná (uma mulher de 52 anos), Cambé (um homem de 47 anos e uma mulher de 80 anos) e Londrina (duas mulheres, de 62 e 86 anos). Esses municípios estão localizados nas 9ª, 10ª e 17ª Regionais de Saúde, respectivamente.
Os números também indicam as regiões mais afetadas pela dengue. Londrina lidera com 52.319 casos confirmados, seguida por Foz do Iguaçu (19.263), Maringá (11.016) e Paranaguá (10.960). Vale ressaltar que o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, também pode disseminar a zika e chikungunya, mas durante esse período não houve confirmação de casos de zika. Apenas 142 notificações foram feitas, sem casos ou óbitos confirmados.
Em relação à chikungunya, o boletim mais recente registrou 56 novos casos, totalizando 826 confirmações da doença em todo o estado. Desse total, 679 são considerados autóctones (contraídos localmente) e 131 são considerados importados. Desde o início do período sazonal, foram realizadas 3.593 notificações para essa doença.
É imprescindível que a população e as autoridades de saúde redobrem os esforços para combater o mosquito vetor e conscientizar sobre a prevenção dessas doenças, a fim de controlar a disseminação e evitar mais óbitos e casos no Paraná.
Confira o boletim AQUI e outras informações detalhadas no site de monitoramento da doença.