Search
Close this search box.
ANUNCIE-AQUI (1)

Paraná amplia projeto referência mundial no combate à hanseníase

O Brasil está em primeiro lugar no mundo em incidência de hanseníase e em segundo lugar em número absoluto de casos, atrás apenas da Índia

Foto: Agência Brasil

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) ampliou o Projeto Sasakawa, conhecido por combater a hanseníase em diversas frentes. Agora, os municípios de Pontal do Paraná e Reserva aderiram ao programa, após outros já terem implementado em anos anteriores. O objetivo é fortalecer a Atenção Primária à Saúde, com foco no diagnóstico precoce, tratamento oportuno e prevenção, especialmente em menores de 15 anos, além de enfrentar o estigma e discriminação associados à doença. O projeto é uma parceria entre o governo federal, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e a Sasakawa/Nippon Foundation, com a participação dos estados.

A hanseníase é uma doença milenar e possui tratamento disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A Sesa busca interromper a cadeia de transmissão por meio do diagnóstico precoce e tratamento adequado, capacitando profissionais na Atenção Primária para reconhecer os primeiros sinais e sintomas da doença.

Apesar da diminuição do número de casos no estado, ainda foram registrados novos diagnósticos em 2021, 2022 e neste ano. O Plano Estratégico de Controle da Hanseníase no Paraná coordena ações integradas entre Vigilância e Atenção à Saúde, apoiadas pela assistência farmacêutica e laboratorial, além da promoção da saúde.

A hanseníase é causada por uma bactéria que afeta os nervos e a pele, transmitida pela via aérea por gotículas. Como os sintomas podem demorar a aparecer, a doença pode passar despercebida por anos. O preconceito e o estigma em torno da doença dificultam a quebra da cadeia de transmissão, já que alguns pacientes escondem sua condição e não a informam aos contatos.

Veja os sintomas mais comuns:

– Manchas com perda ou alteração de sensibilidade para calor, dor ou tato;

– Formigamentos, agulhadas, câimbras ou dormência em membros inferiores ou superiores;

– Diminuição da força muscular, dificuldade para pegar ou segurar objetos, ou manter calçados abertos nos pés;

– Nervos engrossados e doloridos, feridas difíceis de curar, principalmente em pés e mãos;

– Áreas da pele muito ressecadas, que não suam, com queda de pelos (especialmente nas sobrancelhas), caroços pelo corpo;

– Coceira ou irritação nos olhos;

– Entupimento, sangramento ou ferida no nariz.

Fonte: AENPR

Compartilhe esta notícia:

Notícias Relacionadas