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Nei da Pesca é investigado por suspeita de “rachadinha” em Pontal do Paraná

Na manhã desta terça-feira (10), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu dois mandados de busca e apreensão no gabinete e na residência do vereador Nei da Pesca, do partido Novo, em Pontal do Paraná.

A ação faz parte da Operação Sordida Nummos, que apura a suspeita de prática de “rachadinha” — quando um parlamentar exige que servidores devolvam parte dos seus salários. A investigação teve início após a denúncia de um ex-assessor, que afirmou ter sido obrigado a repassar parte do salário e do vale-alimentação ao vereador. Ele também relatou ter sido incentivado a realizar cursos para justificar o recebimento de diárias, que depois precisariam ser compartilhadas com o parlamentar.

Durante o cumprimento dos mandados, celulares e documentos foram apreendidos e agora passarão por análise.

O que diz o vereador

Nei da Pesca afirma que a denúncia é uma tentativa de extorsão por parte do ex-assessor. Em nota, sua assessoria informou que ele colaborou com as autoridades, entregando todos os materiais solicitados. O vereador não foi formalmente acusado até o momento e disse confiar na Justiça.

A Câmara Municipal de Pontal do Paraná também se manifestou. Informou que acompanhou a operação, colaborou com as autoridades e reforçou seu compromisso com a legalidade e a transparência. A presidência da Casa disse que todos têm direito à ampla defesa, mas deixou claro que, caso as investigações confirmem irregularidades, medidas como processo disciplinar, afastamento e até cassação poderão ser adotadas, conforme o regimento interno.

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