A partir do primeiro semestre de 2025, quem visitar a Ilha do Mel, no litoral do Paraná, deverá pagar uma taxa de entrada. A iniciativa, sancionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, integra o novo Marco Regulátorio da ilha e tem como objetivo garantir a conservação ambiental e a sustentabilidade do turismo na região.

Como funcionará a cobrança?
O valor da taxa está estimado em R$ 20 por pessoa e será cobrado através de um aplicativo que está em fase de desenvolvimento. O sistema digital facilitará o pagamento e garantirá maior controle sobre os visitantes. Segundo o governo, a taxa será utilizada para manter os terminais de acesso à ilha, além de financiar ações de educação ambiental e projetos de conservação dos ecossistemas locais.

Objetivo e impacto da medida
A implantação da taxa faz parte de um esforço para preservar o meio ambiente em uma região de grande sensibilidade ecológica e que recebe um fluxo significativo de turistas, principalmente durante a alta temporada. “A taxa não é apenas uma fonte de arrecadação, mas uma ferramenta para conscientizar sobre a importância de preservar a Ilha do Mel”, afirmou o governador Ratinho Junior.

Por outro lado, a medida também gera preocupações entre comerciantes e prestadores de serviços locais, que temem um impacto negativo no volume de visitantes. Para alguns, o custo adicional pode afastar turistas que buscam opções mais acessíveis. “Precisamos garantir que a taxa seja justa e que os recursos realmente sejam aplicados em melhorias para a ilha”, pontuou um representante do comércio local.

Regras para o futuro do turismo
O novo Marco Regulátorio da Ilha do Mel também inclui medidas para regularizar o uso dos recursos naturais e fomentar o turismo ecológico. A expectativa é que a taxa de entrada seja um elemento-chave para alinhar as demandas turísticas à necessidade de preservação do ecossistema.

Como a população local será afetada
Moradores permanentes e trabalhadores da ilha deverão ser isentos da taxa, conforme informações preliminares do governo. Contudo, ainda não foram divulgados detalhes sobre como essa isenção será aplicada na prática. A população local também espera que a medida traga melhorias reais na infraestrutura e no controle do turismo.

Repercussões e próximos passos
A iniciativa vem gerando discussão entre turistas, ambientalistas e empreendedores. Enquanto alguns veem a taxa como uma solução necessária para proteger a ilha, outros questionam a transparência na gestão dos recursos arrecadados.

Com o novo sistema previsto para entrar em vigor em breve, o governo promete divulgar mais detalhes sobre o funcionamento e a destinação dos recursos. O sucesso da medida dependerá do equilíbrio entre a sustentabilidade ambiental e a manutenção do turismo como fonte de renda para a região.