Recentemente, o governo da Holanda considerou a proibição de celulares, tablets e relógios inteligentes nas salas de aula do país, seguindo medidas semelhantes adotadas pela Finlândia e França. Enquanto algumas pessoas reconhecem a crescente dependência da tecnologia, outras defendem o uso dessas ferramentas como um recurso pedagógico no aprendizado.
Especialistas explicam que em alguns países europeus, tem-se dedicado momentos específicos para o uso de dispositivos eletrônicos em sala de aula, limitando seu acesso apenas para fins educacionais. No entanto, o uso livre dos celulares pode prejudicar a atenção dos alunos e sua interação social.
No Brasil, não há estudos específicos sobre o impacto dos aparelhos eletrônicos na aprendizagem, embora a Unesco tenha publicado um guia em 2015 destacando o potencial positivo da tecnologia na educação e enfatizando o papel do professor como mediador dessas ferramentas.
Especialistas concordam que o uso controlado de tecnologia pode trazer benefícios para o interesse dos alunos, mas também defendem a criação de um plano nacional para conscientização do uso de tecnologias no ensino. No entanto, antes disso, é crucial enfrentar a desigualdade de acesso, já que durante a pandemia, muitos alunos foram prejudicados por não possuírem essas tecnologias, interrompendo seu aprendizado.