Na manhã do dia 5 de maio de 2025, a Polícia Militar foi chamada para atender uma ocorrência de violação de domicílio em uma fazenda localizada na BR 277, km 45, em Morretes, na região do Rio Sagrado de Cima. O portão da propriedade foi encontrado danificado e a residência estava aberta. Não foram localizados sinais de furto.

Durante a investigação, um responsável pela fazenda, ao chegar, viu um carro parado na frente da casa. Ele se afastou para chamar a polícia e, quando voltou, o carro já tinha saído. Ele descobriu que algumas pessoas invadiram a fazenda, fizeram o caseiro refém e o ameaçaram com armas, dizendo que eram policiais e estavam cumprindo uma ordem judicial para tirar alguém da propriedade.

Quebraram o celular do caseiro para que ele não pedisse ajuda, depois ele foi forçado a entrar em um veículo e levado até um posto de combustível, onde foi abandonado. Quando os policiais chegaram novamente à fazenda, encontraram alguns carros e abordaram as pessoas que estavam lá. Durante a busca, encontraram duas armas de fogo escondidas. Uma dessas armas pertencia a um dos suspeitos, que era policial militar, mas ele não tinha a documentação necessária para portar a arma.

Todos os envolvidos foram levados para a delegacia para os procedimentos legais. A polícia constatou que a pistola estava registrada em nome do policial militar, mas ele não possuía os documentos necessários para a posse da arma.

A ocorrência resultou em várias infrações, incluindo ameaça, dano, porte ilegal de arma de fogo, violação de domicílio e esbulho possessório.