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SUS poderá incorporar vacina contra a dengue, de acordo com ministra da Saúde

A vacina Qdenga, que foi aprovada pela Anvisa em março deste ano, é administrada via subcutânea em um esquema composto por duas doses, com um intervalo de três meses entre as aplicações

Foto ilustrativa: BBC Brasil

O laboratório japonês Takeda Pharma formalizou um pedido para que a vacina Qdenga, contra a dengue, seja incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS). A confirmação foi feita pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante uma audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, ocorrida nesta quarta-feira (9).

“Neste momento, o Ministério da Saúde está engajado em diálogo com a empresa Takeda, que também colabora com a Hemobrás para o desenvolvimento do Fator 8, um tratamento contra a hemofilia. A empresa entrou em contato conosco em 2 de agosto, formalizando o pedido para a incorporação da vacina”, ressaltou Nísia.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou essa vacina em março, indicando sua eficácia para pessoas com idades entre 4 e 60 anos, independentemente de terem sido previamente expostas ao vírus da dengue. Com a formalização do pedido para incorporação da vacina ao SUS, a próxima etapa consistirá na análise por parte da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (Conitec).

“A dengue representa um desafio significativo para a saúde pública no Brasil. Minha trajetória de 40 anos na Fiocruz me permitiu acompanhar essa problemática de perto, junto aos principais especialistas. Conhecemos as profundas raízes ambientais desse problema e, devido às mudanças climáticas, temos observado um agravamento dessa situação no nosso país. Além das novas vacinas, é crucial adotar tecnologias de controle dos vetores, entre outras medidas”, acrescentou a ministra.

A vacina Qdenga é administrada via subcutânea em um esquema composto por duas doses, com um intervalo de três meses entre as aplicações. A eficácia contra a dengue para todos os sorotipos combinados em indivíduos sem histórico de infecção anterior pelo vírus foi de 66,2%. Para aqueles que já foram expostos ao vírus anteriormente, a eficácia foi de 76,1%.

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